Aprendendo imunologia
IMUNOTERAPIAA imunoterapia contra o câncer visa ativar alguns componentes do sistema imunológico para matar células tumorais, especialmente células NK e linfócitos T CD8+. As estratégias utilizadas incluem também o uso de anticorpos e vacinas. Muitos pesquisadores tem buscado desenvolver: 1. Inibidores de checkpoint (Pontos de verificação) para moléculas como PD1; Pontos de verificação (checkpoint) imunológicos e sua função. As células do sistema imune têm mecanismos de controle complexos ("pontos de controle" imunológicos), esses checkpoints existem para evitar respostas inadequadas ou respostas exacerbadas do SI, e, assim manter a tolerância contra o próprio, ou seja, evitar doenças autoimunes. Ocorre que alguns tumores ""ativam" algumas moléculas cuja função é inativar uma resposta imunológica antitumoral, e assim “escapam” do sistema imunológico. Algumas células do sistema imune são portadoras de várias moléculas dessas classes. Nos linfócitos T moléculas: CTLA-4, PD1, TCR, a LAG-3, a TIM-3, CEACAM-1, ou receptor CD200R TIGIT atuam como pontos de verificação do sistema imunológico: No entanto, asmoléculas mais imensamente estudadas são CTLA-4 (da proteína 4 associada a linfócitos T citotóxicos) e PD1 (da morte celular programada 1). Outro ponto de relevância, hoje seriamente observado, na imunoterapia contra o câncer é o da alteração do microambiente tumoral. Nessa estratégia os pesquisadores buscam ativar uma resposta direta contras as células tumores e, assim a tornar menos “transparente” para o sistema imunológico. 2. Vacinas direcionais contra tumores específicos e; 3. Vacinas para prevenção e cura. As vacinas contra o câncer, que são projetadas para amplificar respostas de células T tumor-específicas por meio de imunização ativa, há muito tempo são consideradas como ferramentas essenciais para a imunoterapia e, especialmente eficaz contra o câncer. No entanto, apesar disso o desenvolvimento dessas vacinas têm sido pouco produtivas, uma vez que até recentemente os esforços na obtenção de uma vacina relamente eficaz, não se traduziram em sucesso signifivativo na atividade antitumoral em humanos. Recentemente, no entanto, os sequenciamentos de novos antígenos tumorais, com o uso de ferramentas de bioinformática, permitiram a descoberta promissora de regiões imunogênicas nas células tumorais que surgem de em suas mutações somáticas e, portanto, específicas que podem ser “alvos” imunológicos. Assim, o desenvolvimento de vacinas contra o câncer deveraão ser personalizadas permitindo uma terapêutica mais precisa. https://www.nature.com/articles/nri.2017.108 https://www.nature.com/articles/nri.2017.131 https://www.nature.com/articles/nri.2017.140 https://www.nature.com/articles/nri.2017.145 https://www.nature.com/articles/nri.2017.89 https://www.nature.com/articles/nri.2018.3 |